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Na sede do Balé Popular do Recife
Zé do Passo
José Bandeira de Moura nasceu no dia 1 de julho de 1948, na cidade de Limoeiro, estado de Pernambuco, filho do dançarino Severino Bandeira de Moura e Maria Tributina da Conceição, Zé do Passo como é conhecido por muitos admiradores, mas também era chamado: Passista José, este pequeno folião que veio para a capital pernambucana aos 9 anos de idade e se encantou com a nossa Veneza Brasileira e com o DNA da dança, herdada do seu pai que dançava muito bem músicas de salão, não foi difícil aprender logo cedo os primeiros passos do frevo. Ao chegar ao Bairro da Boa Vista conheceu de perto o nosso carnaval e por ele se apaixonou. Quanto mais os anos passavam, mais ele se encantava e encanta com a dança do frevo, que não custou aprimorar os seus passos e criou o seu jeito próprio de dançá-lo. Inventou um passo que foi a sua marca “registrada” na folia de momo, aquele passo que se agacha e joga os pés pro lado, apoiado pelo um dos braços. Esse poeta dos passos, como eu disse em versos escritos em sua homenagem num poema que fiz no dia do seu falecimento. Esse poeta que escreveu na história carnavalesca desta cidade sua arte que socializou nos finais de semanas, no Recife Antigo, fazia questão de está presente aos domingos, principalmente de verão, não trocava por nada está ali, entre o povo, se exibindo, se divertindo, se dando à música, especialmente ao frevo. A cada passo, um flash, a cada flash um riso maroto se espalhava pelo seu franzino corpo que avolumava com o seu carisma e talento, tornando-o um gigante na arte do dançar o frevo. Como dissera o compositor Hamilton Florentino em seu frevo em sua homenagem, ele não repetia a fantasia. É verdade, se muito, remodelava e saia às ruas com uma fantasia nova. José Bandeira, o nosso Passista José ou simplesmente Zé do Passo, concluiu o Curso de Educação Integrada, correspondente as quatro primeiras séries do ensino de 1º Grau em 1981, na Escola noturna D. Giordano, anexo do Colégio Salesiano Sagrado Coração. Mas ele foi um mestre na arte que propôs fazer e fez bem e com dignidade e muito brilho, foi um artista autodidata, ele mesmo ajeitava as suas fantasias, esse professor da simplicidade levou muito brilho aos blocos líricos e por onde passou. Em 2011 foi o homenageado do Bloco Lírico Rosas da Boa Vista com o tema: Zé, o poeta dos passos, interpretado brilhantemente pelo o ator Adriano Cabral, que encarnou esse personagem emblemático da nossa cultura. Zé do Passo ganhou vários diplomas entre eles o da Sexta do Frevo, dado pela a Casa da Cultura em 1998, o destaque da Troça Carnavalesca ICTzão em Folia no ano que o frevo completara 100 anos (2007), foi agraciado também com o diploma: Memórias dos Nossos Carnavais em 04/02/2007, no 8º Encontro Aurora dos Carnavais, no 2º SAVOYar em 2001 como destaque, e recebeu das mãos do então prefeito do Recife, o senhor João Paulo Lima uma placa em sua homenagem como o personagem único do nosso carnaval dada pela Prefeitura da Cidade. Esse brincante, na verdade, único. Fez dessa cidade a sua morada e nela conquistou uma legião de amigos que jamais vão esquecer sua imagem desenhando os movimentos da música e ficará impregnada nas nossas mentes para sempre! Em 19 de agosto de 2010 ele se foi, vai Zé alegrar outras terras...
Fonte: Bloco da Boa Vista
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