Este site está em constante construção. Se você tem informações e fotos sobre um bloco, compositor, ou qualquer outro dado que possa enriquecer ou corrigir as nossas publicações, ou lacunas, escreva para nós: ouvindofrevo@gmail.com
Colabore com a divulgação do Frevo.
Para entrar em contato com blocos, grupos ou artistas, procure seus contatos através das redes sociais ou na Internet.
O bonde
Bráulio de Castro
Trim, trim, trim, o condutor cobrava assim
Trim, trim, trim um pra Tramways, dois pra mim.
No balanço do bondinho que emoção
A gente ia bem cedinho a dois irmãos
Ou com certeza mais contente ainda
Tomar banho de mar, nas praias de Olinda
Mas há muito, o bonde foi embora
Foi o casa amarela, o Olinda farol e também o loré
Mudou a cidade, mudaram as pessoas,
Mudou a aurora somente a saudade é que ficou de pé
Por isso agora vestido de nostalgia
Na janela do tempo, eu vejo com carinho
O meu recife tão calmo que corria
Na velocidade do nosso querido bondinho.
Relembrando o passado
João Santiago
Vou relembrar o passado
Do meu carnaval de fervor
Neste Recife afamado
De blocos forjados
De cor e esplendor
Na rua da Imperatriz
Eu era muito feliz,
Vendo o bloco desfilar
Escuta Apolônio o que eu vou relembrar
Os Camponeses, Camelo e Pavão
Bobos em Folia do Sebastião
Também Flor da Lira com seus violões
Impressionava com suas canções.
Pra não chorar
Romero Amorim
Mestre Capiba do frevo e da gente
Sorriso poente, nosso carnaval
Sob os acordes de um trombone de prata
Se foi serenata no azul sideral
Não chores, Recife, no pranto do rio
Não vê quem partiu nos braços do amar
Nem chores Olinda, eterna de anil
Por quem te sorriu, e te fez cantar
Maria Bethânia em sonho e desejo
Não chores o beijo que ele não te deu
A valsa ainda é verde, a rosa amarela
A vida é tão bela em tudo que era seu
Não chores, Zezita querida, a verdade
Aviva a saudade que a dor não destrói
Porque no jardim de tua alma faceira
O amor é madeira que cupim não rói.
Recife Antigo
Fernando Azevedo
Recife, Recife
Ouço ao longe você me chamar
Recife, me espera
Que outros blocos também vão chegar
Sou um poeta que chorar
Ao ver o teu renascer
Ilusões de outrora
Verdades de agora
Jamais vamos deixar você morrer.
Trouxe comigo Banhistas
Saudade também vai tocar
Dessa vez Lili só vai tocar
A sua flauta pra não mais parar.
Madre de Deus, toca os sinos!
Abre tuas portas, Gambrinus!
Que os blocos do Recife querem entrar.
Quem vai pro farol
Capiba
Você diz que gosta de mim
Mas só pode ser brincadeira de berlinda
Por que você mente tanto assim?
Quem vai pra farol é o bonde de Olinda
Quem vai pra farol é o bonde de Olinda.
Você diz a todo mundo que é milionária
Mas só lhe vejo andando a pé
Essa mania de mentir, meu bem, não convém
Viaje ao menos no loré.
Você diz que gosta de mim
Mas só pode ser brincadeira de berlinda
Por que você mente tanto assim?
Quem vai pra farol é o bonde de Olinda
Quem vai pra farol é o bonde de Olinda.
Você sabe que eu sei e todo mundo já fala
Porem você quer me ocultar
Confesse logo e deixe de patim para mim
Que você vive a me enganar
O bom Sebastião
Getúlio Cavalcanti
Quem conheceu Sebastião
De paletó na mão
E aquele seu chapéu
Por certo está comigo crendo
Que ele está fazendo carnaval no Céu
Maracatu de Dona Santa
Nunca mais encanta
Ele já se foi
Cadê o seu frevar dolente
Seu andar descrente
Seu bumba-meu-boi
"Ai! ... Ai!.. Adeus, adeus Emília"
Eu vou prá Brasília,
Ele assim falou
"Meu carnaval vai ser bacana"
Com a Mariana ele comentou
Por fim chegou a Manuela
Ele disse é ela
Minha inspiração
E assim cercado de carinho
Disse adeus sozinho
O bom Sebastião
Recife, manhã de sol
J Michilles
Vejo o Recife prateado
À luz da lua que surgiu
Há um poema aos namorados
No céu e nas águas dos rios
Um seresteiro, um violão
Anunciando o amanhecer
Um sino ao longe a badalar
Recife inteiro vai render
Ave Maria ao pé do altar
Bumba-meu-boi, Maracatu
Recife dos meus carnavais
Não vejo mais sinhá mocinha
Á luz de um lampião de gás
És primavera dos amores
Do horizonte és arrebol
Vai madrugada serena
Traz delirante poema
Recife manhã de sol
Paraquedista
Roberto Bozan
Quem me chamou paraquedista
Não pense que eu vou chorar
A vida só é boa assim
Compõe, tu de lá
E eu de cá
És muito jovem, prá comparar
Com esse madeira tradicional
Agora chegou a minha vez
De gargalhar,
Quá! quá! quá! quá!
Panorama de folião
Luiz de França - Boquinha
Vem conhecer o que é harmonia nesta canção
O "Inocentes" apresenta
Um lindo panorama de folião
Nossos acordes fazem a mocidade ter alegria
E faz inveja a muita gente
Em ver o "Inocentes" como o rei da folia
Vem, meu bem
Alegria que o frevo contém
É a do meu coração
(o Inocentes é campeão)
Vem pegar no meu braço
Vamos cair no passo sem alteração