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Jones Johnson

Instrumentista. Clarinetista. Compositor.
Jones Phillips Johnson
24/6/1894 Nasceu no Cabo, PE
Filho de um engenheiro ferroviário inglês de New Castle e de uma dona de casa brasileira. Herdou do pai, que tocava harmônica nos momentos de folga, o gosto pela música.
Aos 10 anos de idade assumiu a direção da Banda musical Jaraguá, em sua cidade. O maestro João Rabelo adoeceu e o jovem clarinetista, já respeitado por seus colegas, assumiu o posto. Em 1921, abandonou a Banda Jaraguá e mudou-se para Recife. Na capital pernambucana, passou a tocar clarinete no Café Radiante, situado no Pátio do Carmo. O Café Radiante era rival do Café Chic, que ficava na Rua das Trincheiras, e contava com excelente orquestra, com destaque para o clarinete de Teódulo Machado. Em pouco tempo, Johnson, com apenas 17 anos, superou o rival na clarineta e o Radiante tornou-se a nova atração. Pouco tempo depois, Ratinho, um dos nomes mais conhecidos da música pernambucana, viu sua atuação e falou dele a Nelson Ferreira, que, na época, dirigia a orquestra do Teatro Moderno. Nelson contratou Johnson e este passou a fazer parte da orquestra. Ainda jovem começou a participar do carnaval pernambucano, tendo tocado em diversas orquestras de agremiações carnavalescas. Com Felinto Morais, participou do conhecido Bloco Apois Fum. Fez parte também do conjunto Lira da Noite e do Bloco das Flores. Conhecido como Mestre Jones, foi ainda regente da Banda musical Revoltosa, de Nazaré da Mata. Em 1949 teve o frevo "Agora é que eu quero ver" gravado pela Orquestra Tabajara na Continental. Nos anos 60, passou a fazer parte da Orquestra Sinfônica do Recife, com grande destaque.
Fonte: Dicionário Cravo Albim da MPB

Não há problema

Orquestra Nelson Ferreira

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